ENTREVISTA COM O FELLOW DA INGLATERRA THOMAS HARDERN

1- Como você vê a parceria entre o BPC e o Instituto Igarapé?

Os dois demonstram ter muitos interesses em comum. Parece, portanto, natural que trabalhem em conjunto a nível local, nacional e internacional para apoiar os interesses dos países em desenvolvimento e potências emergentes no mundo.

2- O que você acha que as duas instituições devem esperar como resultado dessa cooperação?

Cooperação entre o Igarapé e o BPC só pode ser visto com otimismo. A proximidade geográfica dos dois facilita essa parceria, especialmente considerando que ambos são baseados no Rio de Janeiro, sem dúvida, uma das cidades mais vibrantes culturalmente e desiguais socialmente em qualquer um dos países do BRICS.

3- O que você desenvolveu durante sua estadia no BPC?

Durante a minha estadia no BPC, desenvolvi uma habilidade de me comunicar com pessoas de língua e cultura distintas e como dividir meu tempo entre os trabalhos dos diferentes institutos. Reconheci, ainda, a importância de sair do isolamento acadêmico e ter experiências pessoais com o Brasil.

4- Como o ambiente do BPC te ajudou durante sua pesquisa?

O BPC me deu um ambiente de trabalho maravilhoso, em uma antiga embaixada, no bairro de Botafogo. Os funcionários estavam dispostos a me ajudar sempre que eu precisava, ao mesmo tempo em que outros alunos e colegas lutavam por objetivos semelhantes, o que tornou o processo muito mais agradável.

5-O que você achou da sua experiência no Rio de Janeiro e no BPC?

Minha experiência geral do BPC, e do Rio como um todo, é algo que eu recomendaria fortemente. Foi de fato um privilégio fazer parte das duas organizações (BPC e o Instituto Igarapé) que estão fazendo um progresso real em questões globais importantes. O próprio Rio deve ser um dos lugares para todos visitarem. Apesar de ter passado apenas dois meses, sinto como se tivesse realmente vivido na cidade, em vez de ter apenas visitado. O fato de, após apenas dois meses, ter o sentimento de que vivi no Rio, e não apenas visitei, é uma demonstração do que é o povo e o estilo de vida do carioca.